quinta-feira, 29 de março de 2012

FRANÇA

O gélido sul francês, a região de Provance, fria e fechada faz-se refletir na cultura popular. Não tão quentes quanto os portugueses e espanhóis, mas tão orgulhosos quanto. Principalmente quando o assunto é a língua. O francês ainda matem-se fechado às novidades lingüísticas que estão bem próximas. É clara a necessidade de o turista saber francês ao visitar as terras azuis e verdes ornamentadas com lavanda, o que muda mais este quadro é o sul do país. Quanto mais próximo da Itália, mais aceitável é o inglês praticado pela maioria dos turistas.

Em Marselha já há indícios para quem viaja por aquela região européia, de que a partir dali, o tom e amarelo e verde com um sabor azedo, cítrico. Ainda misturado ao azul e ao roxo das plantações de lavanda da região de Provance, o limão amarelo e o verde começam a aparecer, sem deixar de encontrar alguns pés de laranja pelo caminho. Quando mais perto da fronteira com a Itália, a França deixa de ser velha e com aspecto de cidade grande que era encontrado em Marselha, para aparecer mais charmosa e principalmente rica a partir de Nice.

A beleza incontestável do Mar Mediterrâneo e os paredões que obrigam as cidades a subirem cada vez mais, fazem do local uma maravilha por si só. Torna-se uma obrigatoriedade as diversas paradas pelo caminho até Menton, onde tudo é belo, luxuoso e simples ao mesmo tempo. Inexplicável. O frio do inicio de Janeiro parece evaporar-se nas encostas cobertas pelo sol. Só há maravilhas, é impressionante.

A França é pontual. Até demais, não há espaços para atrasos. A malha ferroviária é palco para trens de conforto excepcional e que saem sem sequer um segundo de diferença do que diz no bilhete. Em Nice, os modernos bondes são um charme a mais em contraste com os prédios coloridos e antigos. Um fato curioso, é que em alguns prédios a fachada é pintada! No lugar de janelas, que provavelmente estiveram ali antes, há pinturas... de janelas.

A França é inesgotável em seus estoques de rica história e cultura. Não existem sequer possibilidades de descobrir dez por cento dela em uma única região e isto ficou claro nos dois diferentes centros urbanos que visitamos (a pesar de estar separados por 3h de um belíssimo percurso em um confortável trem). Experimentamos uma exótica comida à base de frutos do Mar Mediterrâneo, um ponto forte da região de Marselha. Mas ao mesmo tempo não nos deparamos com muita história napoleônica ou arquitetura versalheana do norte. São as diversas faces que a França, um rico país continental pode oferecer.

terça-feira, 20 de março de 2012

MARROCOS

Exótico. Já esperávamos um certo “tapa na cara” com dois choques: de temperatura e de cultura. É tudo diferente. Até o simples fato de desembarcar do avião me fez parar e pensar “estou na África”. A ficha só caiu quando voltei pra casa. Com o tempo agradável durante a tarde e a noite do inverno marroquino, dá pra notar notáveis diferenças sem mesmo sair do aeroporto. As vestimentas parecem muito estranhas ao principio, mas o que mais estranha está nas placas: o árabe.

O maior choque é desenhado em curvas da direita para esquerda, onde um breve “sim”, pode significar uma indecifrável linha de caracteres que ocupam bem mais espaço do que uma simples afirmação em português. Além disto, a quantidade de motocicletas assusta. Elas passam como se fossem moscas varejeiras e literalmente vespas. O calor ameno de dezembro contrasta perfeitamente com a cor avermelhada da cidade de Marrakech. A parte moderna da cidade, também vermelha é completamente diferente do centro antigo, chamado de Medina. Vale ressaltar, que toda cidade grande marroquina possui uma Medina. A Medina é o Marrocos por si só. É o local onde toda cultura popular do país se encontra e há uma sensação que o marroquino, árabe de natureza, se sente melhor. O francês ainda é visto por lá, mas não tanto quanto fora da cidade antiga.

A velocidade é sempre alta. O estilo de vida marroquino é frenético, e na grande praça central, todos os estilos de negociação se encontram. Durante o dia, a Medina é o ponto de encontro de TUDO. Das mais estranhas manifestações de arte, cultura e religião, as cobras najas enlouquecidas pelo som espalhafatoso com certeza chama mais atenção do que qualquer outra coisa. Há de tudo a venda, de tecidos e doces até fotos com macacos.

O sistema de transporte é um ponto bem positivo daquele país, o que eu não imaginava, sinceramente. Trens regulares, eficazes e pontuais, que ligam as principais cidades de norte a sul do país. As auto-estradas perfeitamente conservadas, com boa circulação. Tranqueiras só perto das entradas das cidades. Os aeroportos são pequenos, mas modernos e confortáveis. O Marrocos está crescendo neste sentido com recentes reformas e modernizações no sistema de transporte. O povo recebe muito bem os turistas que está cada vez mais convidado a visitar o Marrocos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ESPANHA

Tão católica quanto Portugal, a Espanha é detentora de uma das mais belas catedrais européias, em Sevilla. Mas o fervor espanhol não é só de fé. Um povo latino típico, que demonstra desde o século XV que pode viver muito bem na América. Mais organizados que os portugueses, os espanhóis administram muito bem a crise. Não se vê nas ruas espanhóis pedindo dinheiro (bem poucos), e sim, portugueses. A Espanha é um país com muito mais cara de Europa, mas perto da seriedade francesa, a Espanha pode ser uma grande festa.

Nunca vi povo tão obcecado pela loteria federal. É febre, mania, transformou-se em parte da cultura. Chama a atenção de qualquer turista estrangeiro, e na TV, irrita, mas irrita mesmo, dá dor de cabeça o sorteio de fim de ano. Quem viu, surpreendeu-se, quem não viu, aconselho que não veja. A parte desta parte peculiar da cultura, o espanhol desfruta do que possa ser a melhor culinária da Europa. Sorte nossa, é que ela fora importada para a América e é muito cultivada nos nossos vizinhos, Uruguai e Argentina. Bom mesmo é o tradicional Jamón, um presunto tirado diretamente do porco, cortado na hora por açougueiros habilidosos, que sem máquinas fazem um corte fino na carne e já servem para o cliente.

Só no centro de Madri, há dezenas de Museo Del Jamón. Uma rede de bares e restaurantes especializados no Presunto Ibérico, onde exibe as peças, centenas delas, nas vitrines, além de servir típicos pratos com essa carne. Encontra-se a famosa paella em qualquer tipo de restaurante, e é na Espanha que começam a surgir as laranjeiras. Estas árvores ficam cheias de frutas no inverno e não são poucas. Há um motivo simples para que não haja tanto suco natural de laranja em bares e restaurantes: fruta amarga. As laranjas são vermelhas por dentro e amargas, por isso os pés carregados, e várias, uma do lado da outra.


Os espanhóis também se orgulham do seu passado entre navegações e comércio. Encontra-se em Sevilla, o sepulcro de Cristóvão Colombo e em Barcelona, um monumento em homenagem ao navegador, fraquíssimo, por sinal. Barcelona, alias, sem dúvida está entre as cidades mais bonitas da Europa. Dona de uma organização, limpeza e diversos pontos turísticos, a cidade por si só explica o fato de ser uma das mais visitadas no mundo! Barcelona conserva muito bem as instalações olímpicas que receberam os jogos de 1992, diversas opções de diversão, um porto fenomenal e importantíssimo e muito lazer. É uma cidade completa.

A Espanha contrasta com o velho e o novo, principalmente em Madrid, remonta aos tempos medievais na imperdível Toledo é artística e charmosa em Barcelona. Sevilla é uma mistura muito bem feita de tudo isso, o que se resume que a Espanha é um país bem diferenciado entre as suas diferentes regiões. Catalunha, País Basco, Astúrias, Madrid e ainda sobra espaço para a cultura moura. Fantasticamente Espanha!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PORTUGAL

Os brasileiros que vão a Portugal têm algumas coisas esclarecidas. Há um certo conforto histórico-cultural vivido pelos turistas tupiniquins em terras lusas. Uma visita, por mais breve que seja já dá para notar a origem de diversos costumes brasileiros. É claro que o Mundo inteiro encontra-se no Brasil, mas, obviamente, é inevitável não encontrar o próprio Brasil em Portugal. A primeira impressão que dá, é que viajamos 9 ou 10 horas inconfortavelmente para chegarmos à Bahia. Os baianos então devem sentir algo do tipo “ué, eu não sai de casa”. Mas Portugal é assim, um Brasil bem mais velho.

A chegada a cidade do Porto, como a minha primeira vez no velho continente, só não me fez pensar que ainda estava em Porto Alegre devido a dois fatores: vôo cansativo e um certo frio em dezembro. A arquitetura, é claro, faz com que a ficha caia na hora, azulejos, muitos azulejos. As diferenças significativas com Porto Alegre também estão na péssima conservação dos prédios antigos da cidade, sejam eles casas normais ou prédios públicos, bem diferente da nossa capital.

Se os porto-alegrenses já estão cansados das subidas e descidas da cidade, no Porto iriam surtar, diferentemente de Lisboa, uma cidade menos íngreme. Os portugueses, mesmo depois de tanto tempo sem ligações oficiais com o Brasil, ainda referenciam o nosso país. Uma sensação de idolatria, meio estranho, até. Alem das diversas bandeiras verdes e amarelas nas sacadas, uma proximidade com a nossa música que chega a espantar, a pesar de já estar esperando um pouco.

A circulação e a mobilidade urbana ás vezes me parecia piada de português, algumas pequenas confusões no trânsito e uma liberdade de estacionamento que eu jamais tinha visto (não imaginava como seria a Itália). Mesmo assim, a nível de Brasil, um transito organizado: respeito contínuo ao pedestre e poucos veículos nas ruas. Os comboios me pareceram ser a preferência nacional.

De modo muito interessante, Portugal orgulha-se do seu rico passado e conserva muito bem o período em que dividia com a Espanha a dominação dos mares mundiais. O fato da descoberta do Brasil sempre é lembrado, o belo monumento aos descobridores, em Lisboa é a maior prova disto. O catolicismo é fortíssimo, onde em qualquer esquina há um templo cristão. De culinária fraca, os restaurantes orgulham-se em dizer bem de seus bacalhaus e demais peixes, mas o principal da cozinha portuguesa está no copo, ou melhor, na taça. O famoso Vinho do Porto faz jus à fama. Excelente e faz parte de todos os roteiros turísticos na cidade do Porto.

Mas não é só do passado que vive o país. Lisboa orgulha-se de ter sediado a Expo 99, com instalações modernas, no coração da cidade financeira da capital lusitana, alem de abrigar o novíssimo e moderno Oceanário, um show à parte, que promete um novo tipo de turismo, oriundo dos mares, velho e bom companheiro dos nossos irmãos mais velhos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOCIALIZAÇÃO

Que os Deuses da cerveja estejam conosco nessa noite! Bem, um chopinho também é muito bem vindo! Nesta noite, vamos praticar a uma socialização comportamental intensa. Uma ode ao final de semana! Vamos esquecer o chefe rabugento, a gravata apertada, o sapato que machuca o dedão, o telefone tocando e os clientes chatos. Comemorar a vitória do nosso time, a desclassificação do rival nas quartas-de-final. Vamos rir tudo que não podíamos durante a semana, vamos acordar no outro dia e reclamar da ressaca. Tudo passa pela mesa de bar! Tudo passa com aquela relaxante bebericada com os amigos. Só para relaxar!

Mas sentar em uma mesa de bar pode ser uma guerra. A primeira batalha fica em torno da cadeira. Posso pensar: “sai que essa é minha!” fica com essa que ta manchada de ketchup! Está em jogo também a estratégia para pegar o melhor ângulo da televisão, que quis o destino, o proprietário a colocou de costas pra ti. Sacana! Escolher o petisco da noite não é um momento amistoso também. Por mais que aparentemente seja um momento agradável, há uma batalha invisível de personalidades, há um conflito étnico-racial secular entre a batatinha frita e as iscas de filé. A solução? Pedir polentas fritas.

Então, em um momento de calor e alento, eis que surge lá do fundo, uma loira de corpo dentro das medidas, sensual, que vem caminhando até nós. As mulheres param e observam. Ela sua, coitada. E é este suor que deixa os homens seduzidos, loucos por sua presença. Mas ela está acompanhada. Sortudo o rapaz que a carrega. Com habilidade, há de se dizer. Ué? Ela vem em nossa direção? Sim, e cada vez, cada passo do rapaz, ela parece mais suculenta. Estaria ela chorando? Para felicidade geral, ela senta em nossa mesa. Sim! Que espetáculo! “O que houve Deusa? Por que choras?” Beba-me e verás – Diz a Chope. Sim, a Chope fala!


Desprovidos de qualquer defesa, os petiscos sofrem sempre um ataque fulminante de palitos e dedadas. Como um bombardeio aéreo, batatinhas, iscas de todos os tipos, polenta e outros recebem ataque feroz. Sem piedade. Os combatentes humanos também não se bicam. Em uma disputa ferrenha e não saudável, os seres humanos disputam até a última gota de azeite de oliva. Às vezes o sangue faz parte do tempero.

O vazio da mesa é um sinal claro de tristeza. Coletividade é necessário neste momento. Ninguém chora sozinho. É capaz de o assunto tornar-se repetitivo. Já ouviram falar em chuva três vezes ao dia? Quando o monótono tempo é o melhor a se discutir, é hora de ir embora. Ultimo gole, gorjeta e tchau.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A FORMATURA

Fim de segundo semestre acadêmico. Longe do stress das provas, mas perto da toga escaldante. Formando depois que apresenta o Trabalho de Conclusão de Curso sofre. Trinta graus passados e a gravata ainda sem nó paira mórbida em cima da cama e é surrada por mãos masculinas até que a salvação delicada da mão feminina que vem a calhar. Um terno listrado e uma meia marrom cheirando à talco expressam o inicio do sofrimento naquele fim de tarde de verão. Só está começando. Sofrimento só pelos fatos seguintes, mas para os convidados da cerimônia de colação de grau acadêmico, orgulho. O auditório da reitoria da Universidade Federal vazio, a não ser pelos armadores de palco da empresa de eventos contratada.

Lá fora, homens e mulheres disfarçam em vão o calor que vêem sentindo desde as 5 da tarde com seus respectivos trajes de gala. São 7 e meia e nada de ar condicionado. Ao entrar no auditório, um suspiro de alívio pela queda brusca de temperatura que faz os presentes relaxar os ombros. Aos poucos os VIPs são separados dos meros mortais em sua área reservadíssima marcada por uma monumental...cordinha de lã. Sem contar a plaquinha feita de papel A4 recortada escrito VIP em letras garrafais, Arial Black, tamanho 72.

Então, o inútil mestre de cerimônias dá início aos trabalhos, e o hino nacional é aplaudido ao final do último si bemol. Aluno por aluno, I feel good por Aleluia, o tempo vai passando e a hora mais temida aproxima-se: os discursos. Os formandos ás vezes discursam coisas diferentes e com algum sentido para o público. Geralmente, o que ficamos sabendo, é que a turma era unida e que cada um sentirá falta do outro, que o professor de sistemas financeiros era o mais carrasco e que a tia da limpeza era companheira de todas as horas. Então, o que falar do discurso do Reitor? Não sei, nunca presto atenção. Alguém sabe? Um discurso desnecessário é o do professor paraninfo. Pra quê? Se o conteúdo do texto é sempre dirigido aos alunos, não há motivos para tal pronunciamento público. Correto?

Chapéus ao alto é sinônimo de alívio, muitas vezes. Significa que tudo está acabando e que finalmente a festa está prestes a começar. Porém, o último desafio é à saída do auditório. Uma porta aberta entre as 5, mas tudo bem. Aglomeração é arte. Depois de abraços e beijos, presentes e mimos, formandos e convidados unem-se na pista de dança, e a noite vai além e além. Tudo isso pra não ter o diploma em mãos. Claro, abra-se o canudo e um bilhete que diz “buscar seu diploma na semana que vem na Reitoria. Parabéns”. Parabéns, você sobreviveu à uma cerimônia de formatura!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

(NÃO) DEU PRAIA!

Gasolina? Ok. Pneus? Ok. Balanceamento? Ok. Óleo? Ok. Malas? No carro. Cerveja? No isopor. Sogra? No porta-malas. Sim, podemos ir. Enquanto o sol começa a aparecer no leste, a brisa fria da manhã traz reclamações: “fecha esse vidro, Reginaldo.” Mas é claro que o vento não incomoda. É verão e estamos de férias! O que poderá incomodar além do corta-gramas do vizinho? “Mãe esqueci o bikini rosa em casa”. “Pai, falta muito?” Sim, falta, mesmo a 200 metros da areia, falta muito pra quem aturou a mesma pergunta em uma média de 2 perguntas a cada 15km rodados. E só estamos nos deslocando.

Na beira da praia, alimentados por milho verde, nos pés, o vermelho, o maiô é azul, o calção de banho é cinza e a sunga é preta. OK, estamos perto do carnaval mesmo. O castelinho de areia parece ser uma obra fenomenal da engenharia, aos olhos da criança. Enquanto o pai tenta ficar o guarda-sol na areia, as costas sem proteção ardem. À noite, o vermelho aparecerá e será difícil dormir. A garota engana-se ao achar-se baixinha. “Por que os outros estão mais altos?” Dois passos e o buraco dentro d’água revelam-se. Uma armadilha.

Ao cair da tarde a cena é parecida de movimento migratório. Um êxodo em direção ao chuveiro instalado na beira do calçadão. É hora dos pescadores de final de semana entrar em ação. Munidos de varas e iscas, ou então de instrumentos à procura de mariscos escondidos na areia. Duas horas e um Papa-Terra depois, uma passadinha no mercado, e o retorno triunfal para casa com 1,5kg de pescado. Triunfo, mas ao se esquecer de tirar o preço, o pescador mascarado é descoberto. Ah sim, peixe congelado também não adianta.

Após dormir com o barulho relaxante das ondas quebrando na praia, a segunda-feira amanhece, mas desta vez, deve-se acordar cedo a fim de comprar o pão quentinho. Sem gravata. A filha adolescente recém chega da noite come um pedaço de pão e só acorda dali a algumas horas para almoçar. Ao ligar a televisão, más notícias. A chuva é prevista, então, tudo indica que a família ruinir-se-á em volta da mesa. Pife, Buraco, Canastra, Poker, Truco (mineiro, paulista, gaudério). Cartas vão e vem assim como as horas transitam pelo relógio. E a chuva teima a continuar... BUM! No estouro da caixa de luz, só uma certeza: Jantar à luz de velas!

Domingo, carvão, jornal, churrasqueira, carne. Campari, cerveja, gelo, água mineral e álcool. Ossos, sobras e gordura. Festa do cão que balança a cauda de felicidade com seus ossos fresquinhos. Fogo alto, carne assada. Mesa montada. Churrasco! Depois da cesta, o futebol na TV. À noite, festa, quem sabe. Os pais vão ler na cama. Na segunda-feira começa mais um dia de verão. Mais um dia de férias. Sem preocupação com a gravata.